Município de Palmeira

A assinatura do protocolo garante atendimento integrado às vítimas

Crianças e adolescentes vítimas de violência já contam com atendimento integrado em Palmeira

Protocolo integra ações de várias áreas para auxiliar na condução do atendimento às vítimas ou testemunhas de violência

Integrar ações para auxiliar e padronizar o atendimento a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, a fim de minimizar o tempo de superação dos episódios e evitar a reincidência nos acontecimentos. É com este objetivo que a prefeitura de Palmeira, através da Secretaria de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), oficializou a adoção do Protocolo Municipal de Crianças e Adolescentes vítimas ou Testemunhas de Violência. O documento foi apresentado na sexta-feira, 16 de setembro, na Câmara de Vereadores, em reunião especial da Rede de Atendimento e Proteção Social (RAPS).

A reunião, que contou com a presença de mais de 100 profissionais de todas as áreas que compõem a rede de atendimento, sacramentou a implementação das ações integradas, atendendo o disposto na lei 13.431/2017, que estabelece a escuta protegida de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.

“A elaboração do protocolo foi coletiva e não se trata de algo rígido. A tendência é adaptar, sempre que necessário, as realidades que forem emergindo. A elaboração aconteceu por meio de reuniões da rede de atendimento e capacitação dos profissionais da Secretaria de Assistência Social, via AMURES. Ter procedimento no município incide diretamente na qualidade dos serviços ofertados”, explica a Secretária de Assistência Social, Eliane Coelho.

Os profissionais da Rede de Atendimento se dividiram em dois períodos para o evento de lançamento do protocolo.
Os profissionais da Rede de Atendimento se dividiram em dois períodos para o evento de lançamento do protocolo.

Procedimento integra ações e evita exposição das vítimas

A adoção do protocolo indica, integradamente, as ações necessárias, por parte dos profissionais, no atendimento às vítimas, aperfeiçoando a qualidade do atendimento e o encaminhamento das ações para resolução das questões.

“O protocolo municipal, para além da obrigatoriedade, faz com que o município se organize e busque formas de unificar os atendimentos a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. Na busca de unificar o atendimento as intervenções ganham celeridade, pois cada órgão saberá como proceder frente a violação de direito”, explica a coordenadora do Cras, Ingrid Farias de Liz.

Para a psicóloga Iramaia Ramai Gallerani, que participou do evento de lançamento com uma palestra, a adoção do protocolo é vital para a proteção das vítimas. “Com essa maior comunicação e integração entre os serviços, a gente consegue realizar um trabalho de maior qualidade, então a adoção do protocolo é essencial para a realização de um trabalho que seja efetivamente protetivo, inclusive evitando a violência institucional”, detalha.

A prefeita Fernanda Cordova, que esteve na abertura do evento, destacou a importância do protocolo, no sentido de direcionar as ações e proteger as vítimas de exposição desnecessária.

“Uma integração maior resulta num atendimento melhor, a partir do momento que todos os profissionais envolvidos têm o conhecimento do que precisam fazer. Assim, esse protocolo formaliza o compromisso da administração com o sistema de garantia de direitos de nossas crianças e adolescentes”, explica.

A fim de selar o compromisso firmado no documento, os representantes da RAPS, a prefeita Fernanda Cordova e o vice-prefeito Sandro Masselai, assinaram o protocolo, que passou, então, a vigorar no âmbito do município.

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